R.I.P. Mamba
- Gabriel Silveira
- 2 de fev. de 2020
- 2 min de leitura
Kobe Bean Bryant. Ou apenas Kobe Bryant. Ou apenas Black Mamba. Mas também pode ser chamado de Gênio, Lenda, Mito, Monstro, e outros milhares de adjetivos que tentem expressar a grandeza de Kobe. Mas Kobe nunca pôde ser definido por palavras. Muito menos por números, mesmo que estes sejam impressionantes.
Kobe venceu por 5 vezes a NBA; foi MVP da temporada de 2008; é recordista absoluto nas participações do All Star Games, com impressionantes 18 participações (seriam 19, mas em uma das ocasiões Kobe se lesionou); é o quarto maior pontuador da história da NBA; por 4 vezes foi o MVP do All Star Games; em 2006 fez incríveis 81 pontos contra o Toronto Raptors, se tornando o segundo maior pontuador em um único jogo e ainda ganhou um Oscar. Mas estes números não expressam o que foi Kobe Bryant. Não tanto quanto o número de 1 único time defendido, o Los Angeles Lakers.
Kobe sempre foi diferenciado. Foi draftado diretamente do High School pelo Charlotte Hornets, porém, o time não chegou a utiliza-lo e o cedeu ao time da Califórnia, onde fez história.
Kobe não cabe em rankings, não cabe a nós coloca-lo em comparações com Jordan, LeBron etc. Nos cabe apenas termos consciência do privilégio que tivemos em ver Kobe Bean Bryant em quadra e sabermos o legado que ele nos deixou. Sua filha Gianna Bryant, quem o próprio Kobe já declarou sua sucessora, seguiu o pai nesta nova jornada, agora em outro plano.

Kobe em sua última temporada deixou um poema ao basquete, nele, O Black Mamba dizia:
Meu coração pode aguentar as batidas
Minha mente pode lidar com a rotina
Mas meu corpo sabe que é hora de dizer adeus.
É, Kobe, foi muito cedo para dizer adeus, mas tenha certeza que seu legado será mantido para a eternidade.

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