Conheça a fascinante e misteriosa Antártica
- Gabriel Silveira
- 1 de abr. de 2020
- 2 min de leitura
Atualizado: 6 de mai. de 2020
A Antártica pra começar se trata de um grande deserto. Ora mas a Antártica não tem nada a ver com o Saara, Kalahari e Atacama!!! Bem, na verdade, os quatro exemplos são, sim, desertos. A Antártica se classifica como um deserto antártico pelo seu baixíssimo índice de precipitação, o que faz do continente tão seco quanto qualquer deserto por aí (mesmo sendo coberto de gelo). Outras características são as dunas (neste caso, de neve), os fortes ventos e as temperaturas de números impressionantes, mas no caso da nossa amiga Antártica, negativos.
A fauna da Antártica é muito rica. Os seus animais marinhos compõe posições altas da cadeia alimentar, como por exemplo, as baleias, as lulas e as focas. Suas aves são compostas pelos famosos pinguins, mas também os albatrozes e petréis. E uma das maiores curiosidades e perguntas de lógica. Por que o urso polar não come o pinguim? Isso porque o urso polar não vive na Antártica e jamais coexistiria com os pinguins.
Se por um lado a fauna é rica, a flora já não tem vida longa no continente gelado. Por conta dos fortes ventos, podendo passar dos 300km/h, a vegetação tem dificuldade em crescer. No verão, quando os ventos se abrandam, florescem líquens, algas, fungos e briófitas.
Mas e a geopolítica da Antártica?! Ela é um continente? Um país? Há um dono? Um governante? Bem, a Antártica é politicamente neutra. Houve um tratado em 1959 e nele ficou acordado entre as nações que o território deve ser preservado como área de preservação científica, com proteção ambiental, proibição de exercícios militares e liberdade de investigação científica. 29 países têm bases científicas no continente.
É possível “visitar” a Antártica, por visitar leia-se “ir até próximo das geleiras”, já que o território tem muitas limitações por questões climáticas e geográficas.
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